sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mansão

Titulo: Mansão .
Género: Terror,poético .
Criado por: JanieFran .
Data de criação: 16.nov.2009 .









Numa mansão sombria,vazia
Onde bondade não existia
das almas que lá habitavam
Duas meninas irmãs brincavam
Quando perceberam estarem sozinhas.
Resolveram então procurar
Pois,alguém além delas poderia encontrar.
-
Andando por um longo corredor
chegaram em um quarto de horror
lá se encontravam duas camas
de madeira da cor mogno ambas,
Duas escrivaninhas,
Dois armários de roupas antigas,
Quadros ensanguentados nas paredes,
Correntes espalhadas pelo chão úmido,
Nenhuma janela...No escuro num canto...
Somente
Ouvia-se gritos de socorro e pranto
Via-se apenas dois cadáveres...
-
Assustadas pelo que tinham visto,
Mas querendo entender a razão de tudo isso,
Resolveram ir para o próximo cômodo.
Atravessaram a sala principal
Uma estada enorme no meio dela
Vidrasais deslumbrantes
O lustre no teto com diamantes
Objetos antiquários por toda parte...
-
Chegaram então na cozinha,
Porém logo saíram
Haviam ratos,teias de aranha,
baratas e muita poeira por todos os lados.
Nos fundos da cozinha,avistaram uma porta
Foram até ela,á abriram e
chegaram a um jardim.
Observaram as rosas murchas...
Só então deram conta que enfim
não sabiam quem eram
Nem de onde vieram
Eram apenas duas irmãs
Perdidas num antigo jardim...
-
Um velho homem surge em meio as rosas caídas,
Então lhes dirigiu a palavra dizendo:
- Vão meninas!a mãe de vocês á esperam no quarto!
Assustadas,perguntaram a ele quem era,
e o mesmo respondeu sorrindo:
-Deixem de brincadeira minhas filhas!a mãe de vocês á esperam!
Subam pelas escadas que papai já esta indo!.
-
Desconfiadas,mas sem outra alternativa
resolveram seguir as instruções
daquele que dizia ser seu pai,
Sem saber de suas verdadeiras intenções.
-
Voltaram pela mesma porta da cozinha
chegaram á sala e
subiram ao encontro d'àquela
que seria sua mãe.
-Outro corredor, escuro
cheio de quadros antigos
desta vez com os semblantes delas
Somente os delas visíveis
arrodeadas de pessoas sem face


O que pra elas tornava
sua trajetória mais aterrorizante.
-
Mais uma porta fechada
De mãos dadas, ainda assustadas
Com olhar de medo.
"Pobres crianças indefesas!
Com esperança de finalmente
saberem quem são,
Agindo por sua emoção"
Empurraram a porta
Que se abrira lentamente
E quanto mais aberta estivesse
Mais lembranças vinham de seus passados
E ao fecharem os olhos
Cenas em flash's vinham em suas mentes...
...(Sua mãe cozinhando...
Seu pai embriagado chegando...
Elas se escondem em baixo da mesa...
Enquanto o pai arrasta a mãe
pra sala,arrastando-a pelos cabelos,
subindo as escadas...
Gritos de horror ecoavam pela mansão...
As irmãs correm para o quarto delas,
Sem saber o que ás esperavam
Vão para o canto do quarto e se encolhem
Quando,furioso,o pai aparece na porta
Esbanjando um sorriso maligno
E elas com força choravam)...
-
"Pobres meninas indefesas
Mal sabiam que sua hora havia chegado,
Tão cedo estavam presas
A um destino que não imaginavam".
-
...(O pai ás arrasta pelo braço
Com os olhos vermelhos de ódio
Controlado por uma força irreconhecível.
Acorrenta as duas meninas
"Naquele quarto sem janelas"
Se afasta para admirar o choro,e
o medo da morte tomando conta de suas filhas.
Segurando um punhal
Se afasta alguns centímetros
E o lança...
Atinge em cheio o coração de Rebeca
Que delas era a mais nova...
Acabara de falecer com um punhal
fincado em seu coração...
"Pobre Elize!vendo sua irmã falecer
E soubera que agora seria sua vez".
-
Rapidamente o pai pega outro punhal,
Desta vez se aproxima da criança
Não queria ver morte igual
Arrasta lentamente o punhal pelo queixo de Elize
Enfia-o na garganta
E lá se vai sua ultima esperança
..."Dois cadáveres no quarto sem janela")...
-
Em questão de instantes,voltam a si
Elíze e Rebeca abrem os olhos
Estavam novamente em frente a porta do quarto
Onde sua mãe as esperava
Gritam ao se depararem com
sua mãe acorrentada,
pelos pés e braços pendurada...
Ainda viva,aos prantos
gritando por socorro
implorando para deixa-la sobreviver.
-
Um vulto passa entre as meninas
Era o pai...
Com os dois punhais
sujos de sangue.
Rebeca põe a mão em seu coração
Elíze em seu pescoço
ambos ensanguentados...
E na porta daquele quarto
Presenciaram a morte de sua mãe
esfaqueada por seu pai
cortadas as mãos,depois os braços,
as pernas,em seguida decapitada.
-
Somente ele vivo agora,
Tira uma arma do bolso...
Coloca na boca...e atira...
Não poderia suportar viver mais
Tendo matado todos que era capaz...
-
"Pobres meninas indefesas!
Descobriram então a verdade
a dolorosa realidade.
Eram apenas duas almas perdidas
Sumindo aos poucos para o além
Sendo sugadas para aquele quarto sem janelas
Sendo condenadas a não existirem mais"...
-
No quarto onde apenas se encontrava...
duas camas
de madeira da cor mogno ambas,
duas escrivaninhas,
Dois armários de roupas antigas,
quadros ensanguentados nas paredes,
correntes espalhadas pelo chão úmido,
Nenhuma janela...No escuro num canto...
Onde Somente
Ouvia-se gritos de socorro e pranto
Onde via-se apenas dois cadáveres.
-
By: Janie Franthesca.

Eu não sei mais colocar títulos!

Sim, eu sou toda essa complicação! Sou mesmo 8 ou 80 as vezes , ao mesmo tempo que quero sair correndo sem direção eu quero ficar parada s...